No dia 30 de setembro (sábado), a manifestação Casa Para Viver sai à rua, com ações marcadas por todo o país, incluindo na Nazaré e em Leiria. Junta-te a esta luta!

Devido às previsões meteorológicas de chuva para o local da iniciativa, não estão reunidas as condições de realização da sardinhada no dia 17 de setembro/ domingo. Assim, a mesma será adiada para dia 23 de setembro, sábado, pelas 12H00 no Parque de Merendas do Nadadouro (junto à Escola de Vela), com Luís Fazenda e Ricardo Vicente.

A Assembleia Municipal da Nazaré aprovou por maioria (com abstenção do PSD) uma recomendação apresentada pelo Bloco de Esquerda que defende que sejam alargados os objetivos e atualizado o cronograma temporal de execução da Estratégia Local de Habitação, bem como sejam tomadas todas as medidas necessárias para garantir a concretização da resposta habitacional necessária à população do concelho da Nazaré.

No encerramento do Fórum Socialismo 2023, Mariana Mortágua apelou à mobilização para os protestos que este mês vão exigir casas para viver e insistiu em três propostas urgentes: controlar as rendas, travar a subida dos juros e proibir a venda de casas a não-residentes.

O Bloco de Esquerda convida todos os aderentes e simpatizantes do distrito de Leiria a participar numa sardinhada, a decorrer na freguesia do Nadadouro, no Parque de Merendas junto à Escola de Vela, no dia 17 de setembro (domingo) às 12H00. Com a participação de Moisés Ferreira, da Comissão Política.

A Assembleia Municipal da Nazaré aprovou por maioria a recomendação do Bloco de Esquerda de reanálise da dívida da Associação Humanitária Bombeiros Voluntários da Nazaré aos Serviços Municipalizados. O documento propõe um protocolo entre a Associação Humanitária e os Serviços Municipalizados que isente do pagamento de água o Quartel dos Bombeiros Voluntários.

A Assembleia Municipal da Nazaré aprovou por unanimidade a saudação ao Dia do Orgulho LGBTQIA+ levada pela representante do Bloco de Esquerda, que propõe que a partir de 2024 o dia 28 de junho, seja assinalado com a iluminação das cores do arco-íris no ascensor.

 

 

Numa entrevista à Newsletter Lado Esquerdo, Fabíola Cardoso argumenta que o movimento LGBTQIA+ é uma vacina contra o fascismo e que o estado de uma democracia pode ser avaliado pela liberdade que pessoas pertencentes à comunidade têm nesse mesmo país. Referiu também que a desigualdade baseada na orientação sexual e na identidade de género é um dos pilares estruturantes do capitalismo, sendo tão poderosa como a própria desigualdade de classes.

Começou por se tornar uma ativista LGBTQIA+, no ano de 1996, quando “ainda não havia LGBTs”, ajudou a fundar o Clube Safo que nasceu para fazer frente à insuficiência sentida no movimento gay que já existia em Portugal, e que organizou, juntamente com outras associações, a primeira marcha LGBTQIA+ a nível nacional. Passou a militante no Bloco de Esquerda após ter sido convidada para participar na primeira convenção do partido, percebendo que não bastava um trabalho comunitário para provocar as transformações necessárias. Atualmente, como professora de biologia, acredita que a arma mais poderosa que temos contra a homofobia e a transfobia é a educação, mantendo-se politicamente e socialmente ativa no movimento LGBTQIA+ que tem ganho cada vez mais visibilidade. Numa entrevista em que explica o contexto histórico do movimento, onde se discute como combater os obstáculos e como manter a dinâmica de conquistas das lutas em Portugal, Fabíola Cardoso, derruba conceitos como a “ideologia de género” e assume que apesar de muito ter sido feito ainda há muito por fazer.